segunda-feira, 12 de janeiro de 2009


Da espera ao encontro.



Vejo, os olhos.

E tudo o que vejo em imaginação também me vale.

Chegas envolta em cheiro de erva boa.

Chegas à toa para me elevar a mais.

Libertas.



Cais, aeroporto e outras plataformas.

Não informas porta e hora da vinda,

Não me importa nada, agora, nunca, ainda.

Vens no lapso de minha existência, contingência, *parca.

Ressuscitas.





Meu coração ululante, efusivo de agonia.

Minha mente absorta em delonga.

Conto horas, somo dias.

Vigio o horizonte e miro a aurora de onde tua voz ecoa.

Apascentas.



Surges em magia rodeada em girassóis celestes.

Brisa fresca que galopa com o ardor de nordeste.

Agora minha alma agiganta e de leveza baila.

Haja amor que dure em vida e morte e que me queira.

Eternizas.

Larissa Perdigão

3 comentários:

  1. Larissa,

    parabéns pelos belos poemas, ora doces, ora ácidos, como a vida, mas sempre versos bem construídos. Poesia com densidade, gostei!

    Abs,
    Tchello d'Barros

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  2. Consegui encontrar seu blog, Larissa. Seus poemas são muito bons, mas ainda estou na fase de prospecção (rsssss). Mas já vi coisas belíssimas.
    Gostaria também que você conhecesse o meu "VersoReverso", veja o endereço:
    jac-versoreverso.blogspot.com/
    Depois a gente se fala,
    beijo,
    Zealberto

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