segunda-feira, 27 de outubro de 2008


Lambidas

Língua molhada Aquecendo levemente,
Modificando respirações Boca sensível irradiando sentimento Deixando muito mais que um gostoso sentimento
Acariciando meus sonhos Saciando minhas vontades Clareando a soma e exemplificando razão irracional Abraçando com a boca a necessidade da língua Reescrevendo a história nunca lida Ludibriando o olhar fazendo-o não mais seguir a voz...
Atraindo o outro ao seu laço do abraço que mesmo escasso fala a língua universal o amor!

Larissa Perdigão

quarta-feira, 22 de outubro de 2008


Como tudo, também o amor.
Por zelo também se quebra.
E se tão pouco o faz, deixa marcas.
A insegurança da pegada,
A hora errada na chegada,
A tudo incerteza causa.
E a proteção que envolve
Bem pode macular a beleza.
A fala exaltada também insulta.
E toda a razão carece de boa forma.
A aspereza contida em palavras.
A língua como navalha à larga.
Se não mata, seqüela.
E o reto senso que ilumina,
Bem pode deixar às cegas.
Todavia prudência é rito.
Quando lançado em cortejo,
Se a teu desejo não segue correspondência.
Calma, empenho e benevolência.
Amor em dose exata.
Que isso pra toda vida é panacéia.
Mas como todo remédio, em excesso mata.

Larissa P.

Danças
Quantas músicas, danças, lembranças e lágrimas... Quantos medos sonhos e previsões. Contei os dias, cantando a noite a seu lado, sendo então conduzida pelo ritmo envolvente de seus olhos que eram observados por meus sorrisos. Quantas lembranças que ficaram no silêncio... Pois tento dançar sem seus olhos mais meu sorriso não entende e te procura, e nessa chegada nos despedimos,dividindo em partes desiguais o que somamos que mesmo não sendo visto através de suas lentes (fazendo parte de sua realidade) me foram sem dúvidas mais que reais...


Larissa P.

O peso

No peso das decisões e no sacrifício das duvidas, me encontro perdida entre o que não sei e no que achava que sabia mais dentro do que não sabia decidi saber, pois só se vive quem sabe e não vivi ainda não sei.
Não sei mais senti, pressenti quando o instinto vivo em mim emergiu do âmago do meu ser numa divina suplicação pecaminosa.
Onde a dúvida se perde entre as suplicações e o pecado se torna quente e aquece até mesmo a vontade duvidosa de tentar, em direção ao abismo de sensações onde agora mergulhei em busca de viver sonhos com a plenitude da força e com a intensidade mágica da vida que conspira com a eterna e misteriosa trama do universo que se faz abismos para guardarmos segredos onde o simples se funde ao complexo, onde a razão se mistura a irracionalidade e onde os sons se tornam agudos ou graves dependendo da força do sentimento que nos faz mergulhar ou emergir tentando se encontrar nos abismo de sentimentos loucos que somos nós.

Larissa P.

Lembranças

O que lembramos é o que ficou eternizado em um sorriso, um olhar, um toque, um ato, um cheiro ou simplesmente em música, pois não existe nada melhor para descrever um momento ou eternizar uma lembrança, do que eternizar uma lembrança do que fazer uma ligação entre um olhar um toque um ato e traduzir isso em música e é como música que eternizei você em mim é como música que os momentos aconteceram que as lembranças eternizaram é como música que você faz parte de minha alma é como música que consegui selecionar o que me agrada e foi assim que descrevi você em minhas lembranças pois em todas as minhas lembranças vai estar e assim se faz eterna como se neutraliza-se o tempo deixando tudo tão perto que nunca sentiremos saudade!

Larissa P.

Sua

Deixa eu te levar comigo,
Te fazer minha mulher,
Acariciar o teu ser,
Desvendar seus mistérios sacanas...

Liberta-me desses mistérios, quero ser sua...
Leva-me pra seu abrigo... Eterniza-me em seu olhar,
E me molha com a vontade de você,

Desvenda teus mistérios sacanas,
Liberta-me desses mistérios,
Quero ser sua...

Me deixa ser seu abrigo,
Guarda-me a sete chaves,
Faz-me sua mulher,
Único amor,

Toca-me,
Faz-me delirar,
Deixa-me ver em seu abrigo a luz de estrelas brilhantes,
As luzes que só pude perceber dançando para você,

Desvenda teus mistérios sacanas,
Liberta-me desses mistérios,
Já sou sua...


Larissa P e Brunna de Matteo

Espelho de NÓS DOIS. Estou feliz de ter te conhecido agora, Na hora exata. Poderemos enfim vencer os medos e acariciar nossas cicatrizes. Estarei contigo a cada dia que seu coração descobrir o AMOR renovado, Quando seu corpo DESEJAR meu DESEJO. E antes que possa sofrer, eu estarei ao teu lado amando-lhe. Entregando-me, E juntos poderemos aprender as lições da vida e do coração... Que bom que te conheci neste exato momento... Agora que minhas esperanças renascem, Quando meus sonhos são possíveis e meus ideais assentes. Que bom nos encontrarmos agora, Com o coração absorto de outros amores, Com uma imagem definida, Do que é felicidade, Do que é entregar-se. Estou feliz de te encontrar agora, Neste instante, Nesta vida, Neste tempo, Onde podemos buscar o nosso futuro, Celebrar nossos sentimentos.
Larissa perdigão

Nosso eterno amor

Tudo começou de novo
Fazia tempo que te amava
Fazia tempo que queria estar aqui...

Eu você e nosso eterno amor...
Então o mar te trouxe pra mim,
Em ondas de sentimentos,

Eu, você e nosso eterno amor,
Eu, você e nosso eterno amor,

Misturando-se nas ondas de nossos corpos,
Ondas equalizadas de sentimentos,
Ventilando minha essência,
Liquidificando nossos corpos,

Transcendendo nosso cheiro,
Fortalecendo nossa mágica,
Entorpecendo esse movimento sonoro em ondas de sentimentos,

Eu, você e nosso eterno amor,
Eu, você e nosso eterno amor,

Somando corpos, sentimentos, equalizados e liquidificados eu você e nosso eterno amor.

Larissa P e Brunna de Matteo

Flores de algodão

Vem dançar comigo,
Dançar os sentimentos,
Dançar em mim,
Do seu jeito mulher fatal,
Entorpecendo meu coração,
De flores de algodão...

Vem dançar comigo,
Vem sussurrar em mim,

Cada passo preciso de você,
Você coordena meus desejos,
E os transforma em sussurros loucos,
Em movimentos descontrolados,
Mais com a pureza das flores de algodão,
E eu me entrego a você,

Dança em mim,
Cai em mim,
E grita pra o mundo todo que me ama,

Vem dançar comigo,
Vem sussurrar em mim

Depois que perdi meu medo não vou mais te deixar.

Larissa Perdigão e Brunna de Matteo

Eu já sabia.

Sabia que seria impossível não me apaixonar por você,
Sabia que como humanos desejamos sempre o que não podemos ter,
Sabia que a forma perfeita de seu toque, traduziria a vontade sem limites do meu corpo,
Sabia que o som de sua voz me acompanharia durante todo o tempo em que você não estivesse aqui,
Sabia que a beleza do movimento coordenado e ritmado do seu corpo se misturaria ao meu quase que instantaneamente,
Sabia que o seu cuidado quase que pecaminoso intensificaria o meu zelo para que eu estivesse integra para um novo encontro,
Sabia que teria você como amigo já que sei as normas irreais para ser amigo,
Sabia que entre a razão e a loucura a loucura já era a maior parte de mim,
Só não sabia que somos atropelados por um sentimento que não tem regras, normas e nem mesmo controle e quando caímos percebemos que não sabemos de nada quando esse sentimento se chama amor, então só sei que nada sei pois o amor é um descontrole.


Larissa Perdigão



Unindo-se

É assim na cor,
Unindo vozes, sentimentos e sons,
Que une-se muito mais,
Que se é capaz perceber,
Une-se sonhos, desejos em idéias.
Une-se mais,
Une-se vidas,
Encontros de vontades,
Verdades ou meias verdades,
Que dá em uma noite a razão de uma vida,
E em notas, sons e poesias,
As meias verdades traduzem o que a cor reluz,
Deixando ás cegas a melodia dos sonhos,
Que acompanham o ritmo do encontro,
E que não envelhece jamais.

Larissa P.

Tempo de amar

Se eu soubesse o tempo do amor,
Reescreveria a minha história,
Inventaria o relógio do sentimento,
Marcaria a hora do querer,
Podaria a solidão,
Mataria a dor,
E deixaria o tempo do amor,
Correr na velocidade certa,
Marcando o compasso do seu coração.
Num movimento único,
Que me faz voar em círculos,
E em uma velocidade, marca o compasso de seus suspiros,
Fazendo ecoar em você,
O louco tom dos meus instintos,
Marcando o tempo de amar.
Causando,
Vibrações constantes e intermináveis,
Extravasando as batidas do meu coração por ti.
Te vejo de longe,
De longe te curto,
Chegando perto você baila em minha razão,
Ritmando minha emoção,
E escreve a música de nossa história,
E as emoções nossas,
Se misturam,
E seguem o caminho da minha estrada,
Hoje quebrada, pelos atalhos de sua presença,
Que na contra mão,
Atropelou e me jogou,
Me fazendo reescrever no tempo certo,
Nossa história.
Hoje sem dor nem solidão,
Hoje nos tornamos mais...
Nos tornamos únicas.

Larissa P e Brunna de Matteo

Ampulheta da felicidade

Tento manter o equilíbrio...
Mas essa areia teima em correr,
Desesperadamente tento aumentar o espaço de tempo,
E a areia esgota esse tempo,
Me afastando desse momento,
Me fazendo entender,
Que não se para o tempo,
Para que a felicidade passe mais devagar,
Então...
Me entrego agora a Ampulheta de minha vida,
E passo a ser feliz com a rapidez que a areia corre,
E com a intensidade em que o tempo inevitavelmente teima em passar.

Larissa P.

Vendo seus olhos

Vejo seus olhos,
E o que vejo em imaginação também me vale,
Chegas coberta pela poeira de minhas lembranças,
Chegas em forma de relicário,
Para guardar de vez meu coração.
Me prendes.
Vens no lapso de minha existência,
Obscuro, escuro, como um trem de metrô.
Não informas estação e hora da vinda,
Não importa nada nunca ainda.
Me afagas.
Minha saudade ulutante em agonia,
Soma-se a outros sentimentos e procria-se,
Une-se a solidão e vira dor,
Une-se a esperança e transforma-se em motivação.
Então...
Conto horas,
Somo dias,
Transformo esse filme em branco e preto que meu coração quer ver colorido.
Me entrego.
Em fim minha alma agiganta e de leveza baila.
Me libertas.

Larissa P.

Louca por amar

Quem me julgar ser louca,
Esquece a imaginação inquieta,
Esquece o movimento dos sonhos,
E da solidão consentida dos loucos por amar em demasia.
Por ser livre no sentir sem sentido,
Definindo esse vazio preenchido de saudade.
Por criar uma realidade única,
E defendê-la com fervor,
Por possuir uma licença poética,
E só assim entender uma poesia musicada.
Sempre medindo o caminho entre o olhar e o lugar,
Entre a loucura e a lucidez,
Entre os outros e vocês,
Não importando o agora o nunca o ainda,
Pois assim reformulei a forma do pensar,
Acompanhando o movimento dos sonhos,
Descrevendo o amor como uma LOUCA,
A louca que possui a licença poética e conduz o som da poesia musicada,
Louca por amar em demasia.

Larissa P

Decepção

Procurei estavas bem aqui,
Os laços que nos união se firmaram
O respeito que a ti já existia pelo amor incondicional por quem tu es madrinha, TRIPLICOU.
Pude perceber em seus olhos a aceitação,
Pelo simples fato de me ver mais feliz.
Me aproximei,
Derrubei barreiras que construí por medo,
Deixaste de ser Irmã,
Passaste a ser minha referência de segurança.
Onde a âncora do meu barquinho se firmou,
Me deixando segura no porto de alguém que hoje se fazia mais...
Pela primeira vez saí do quarto,
Visitei sua casa,
Abri meu coração,
Agora não apenas pra quem sou tia,
Me tornei melhor,
Então...
O despertador tocou...
Hora de acordar...
Hora de voltar ao mar revolto,
E agora meu barquinho,
Levava além do medo,
O medo de não poder sonhar.

Larissa P.

Equalizando corações

Parei para escutar o som das ondas do mar,
Achei tão suave quanto a tua voz.
Provocando as batidas do meu coração,
Equalizando as sensações,
Você se transforma,
Na minha voz,
Na minha luz,
Na minha...
Vida que escapa por um fio,
Em meio á um terremoto avassalador,
Seguro sua mão e firmo,
O nosso amor.
Mixando o som das ondas do mar com as batidas de seu coração,
Equalizando as sensações,
Você se transforma,
Na minha voz,
Na minha luz,
Na minha... VIDA.

Larissa P, Priscilla Uchôa, Lara Rachel e Brunna de Matteo

Cercas e atalhos

Como foi difícil te ler,
Mais em braile te levo na memória,
Pecaminosa de meus desejos por seus beijos,
No meu inconsciente adivinha quem está lá?
São como flashs que passam em minha mente,
Desequilibrada que não consegue controlar o coração.
Coração se esconde e foge,
Das cercas de minha mente,
Coração se esconde e foge,
Descobrindo os atalhos
Do seu coração...

Larissa P, Brunna de matteo e Priscilla Uchôa

Sentindo sem sentido

Foi na melodia da cor,
Que a leveza da melodia se instalou,
Tornando possível sentir o sabor,
Do que só pode ser amor,
Unindo os sentidos à percepção dos instintos,
Diversificando o já aprendido,
Experimentando novas cores em uma brisa leve de sabores.
O gosto da paz me invade,
Me fazendo sentir na pele essa necessidade,
De tentar explicar a verdade,
Dessa falta preenchida de saudade,
Trazendo novamente à vontade,
De ser sua realidade,
De reconhecer seus sabores,
No degradê das cores,
E os suspiros ritmados,
Pelo perfume das flores.

Larissa P

Símbolos e simbologias

O que parecia perder,
Hoje unicamente soma,
O que era símbolo,
Passou a ser simbologia da soma.
O que era anel,
Tornou-se aliança.
O que significava ser dono,
Passou a ter dona.
O que antes era um papel,
Hoje passou a ser persona,
O que era ímpar,
Hoje aos pares se recria.
O que era ouro sem valor,
Hoje é prata valiosa.
“O que antes era fogo que derretia a manteiga,
Hoje é o fogo que deixa “duro o ovo”
O que antes me deixava só,
Hoje faz jus a sua simbologia de fazer para aos meus sonhos ímpares.
Transformando o círculo em mais um elo da nossa corrente invisível que nos ancora na felicidade.
Larissa P

Nuvens de algodão

Vem dançar comigo,
Dançar os sentimentos,
Dançar em mim,
Do seu jeito mulher fatal,
Entorpecendo meu coração,
De flores de algodão...

Vem dançar comigo,
Vem sussurrar em mim,

Cada passo preciso de você,
Você coordena meus desejos,
E os transforma em sussurros loucos,
Em movimentos descontrolados,
Mais com a pureza das flores de algodão,
E eu me entrego a você,

Dança em mim,
Cai em mim,
E grita pra o mundo todo que me ama,

Vem dançar comigo,
Vem sussurrar em mim

Depois que perdi meu medo não vou mais te deixar.

Larissa P e brunna de matteo

Eu sou um livro vivo
Nasci folha branca,
Logo rascunho de humanidade.
De prefácio inteligível e puro.
E festivos discursos em contra capa.
Me construo em letras e frases.
Em tomos, parágrafos em desalinho.
Hoje me vou em páginas não numeradas.
Capítulos inacabados.
Entre contos, crônicas, poemas e outros estilos.
Me escrevo na história.
Sou mais um na estante do mundo.
No corredor das raridades.
Hora tosca e ignorante hora profunda e culta.
Gravo momentos e fragmentos de vida.
Já me impus rasuras.
Já me fiz destaques.
Me resenho, me resumo.
Me Disserto, teorizo, me transcrevo em versos.
Minha encadernação não traduz o conteúdo.
Falo muito embora mudo.
Me transcrevo em dialetos e idiomas,
Sou letra em movimento.
Eu sou um livro vivo.
Larissa P

Foi assim...




TIVE SORTEPODERIA NÃO TER ENCONTRADO UM GRANDE AMOR,PODERIA NÃO TER VIVIDO UM GRANDE AMOR,PODERIA TER MORRIDO SEM SENTIR MEU CORPO TREMER,PODERIA TER MORRIDO SEM SENTIR A ALMA GEMER,PODERIA NÃO TER VISTO OS FOGOS DE ARTIFICIO QUANDO BEIJOS ME FIZERAM VISLUMBRAR O INFINITO,PODERIA NÃO PERCEBER A LETRA DE BEM QUE SE QUIS, E QUERER MAIS QUE TUDO AINDA SER FELIZ,PODERIA NÃO ENTENDER QUANDO DEMOS AS MÃOS E ENFIM EXISTIU O ENCAIXE PERFEITO...MAS...VIVI UM GRANDE AMOR, ENCONTREI VOCÊ QUE FEZ MINHA ALMA GEMER E O MEU CORPO TREMER, PUDE SENTIR SEUS LÁBIOS E VISLUMBRAR DE MANEIRA REAL O INFINITO DO SENTIR, QUANDO ENFIM OS FOGOS DE ARTIFÍCIO APARECERAM PUDE ENCONTRAR O ENCAIXE PERFEITO DE NOSSAS MÃOS E EU QUIS SER FELIZ. TIVE SORTE!

Larissa P

ABISMO DOS MEUS SONHOS

ABRO OS BRAÇOS EM QUEDA LIVRE...
ASAS TOMAM CONTA DE MINHA ALMA,
O QUE PARECIA O FIM INICIA NOVAMENTE E UM VÔO AO PASSADO,
TRADUZINDO A CHANCE DE MODIFICAR O FUTURO,
ME JOGUEI DO ABSMO QUERENDO ENCONTRAR UM ANJO E ME TORNEI HUMANA.
PUDE SENTIR PELA PRIMEIRA VEZ O QUE NÃO SE DEFINE, O QUE NÃO SE COMPRA E O QUE NÃO SE MATA.
PULEI DO ABSMO DE MEUS DESEJOS POR SEUS BEIJOS, PERDI AS ASAS E ENCONTREI A PAZ.

LARISSA PERDIGAO
SONHO