quarta-feira, 22 de outubro de 2008


Como tudo, também o amor.
Por zelo também se quebra.
E se tão pouco o faz, deixa marcas.
A insegurança da pegada,
A hora errada na chegada,
A tudo incerteza causa.
E a proteção que envolve
Bem pode macular a beleza.
A fala exaltada também insulta.
E toda a razão carece de boa forma.
A aspereza contida em palavras.
A língua como navalha à larga.
Se não mata, seqüela.
E o reto senso que ilumina,
Bem pode deixar às cegas.
Todavia prudência é rito.
Quando lançado em cortejo,
Se a teu desejo não segue correspondência.
Calma, empenho e benevolência.
Amor em dose exata.
Que isso pra toda vida é panacéia.
Mas como todo remédio, em excesso mata.

Larissa P.

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